segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A essência do ser antagônico

Desde que nasci lembro-me de ser deste jeito. O antagonismo faz parte do meu mais profundo ser e sempre foi o meu mais fiel companheiro. Comigo o sempre dura muito pouco... uma hora amo tudo o que faço, tudo o que sou, tudo o que sei, segundos depois nem mesmo sei quem sou ou o que quero. Aprendi comigo mesma que monotonia é ser e estar sempre do mesmo jeito. E eu, particularmente, odeio a monotomia, a rotina, a disciplina, as metodologias de ser um ser humano socialmente sociável, socialmente incluído, socialmente ser humano como todos os outros. A melhor coisa da vida é poder ter e mudar de opinião sempre e sempre, quanto necessário seja. Esta história de que só se é alguém quando se tem uma opinião, é muito da fajuta. Na verdade as opiniões definem os momentos, e como os momentos passam, a cada momento novo devemos ter novas opiniões. Eu não sou. Eu estou alguma coisa ou de alguma forma em determinado momento. A mediocridade consiste na mesmice do ser, na repetição de idéias, na cópia. A diversidade, e o infinito de opções embelezam o nosso dia à dia e permitem que avancemos rumo à evolução do ser. Defina-se mais não limite-se. Este é o meu lema.


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